domingo, 16 de junho de 2013

As emoções, as doenças e o sentimento de fracasso...



As emoções, as doenças e o sentimento de fracasso...

 

    Setenta por cento das nossas enfermidades vêm do campo da consciência emocional. As doenças na maioria das vezes brotam de emoções não expressas, mesmo se forem emoções básicas, como o medo.

    O medo, quando ausência de amor, pode se tornar uma doença, o denominador comum de boa parte delas. Quando serve de alerta a um perigo todo nosso corpo se prepara para a fuga. Quando se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico. 

    A raiva também emoção básica serve para nos preparar para a luta. A agressividade derivada dela pode ser uma positiva, porque leva à autoafirmação, à busca e a afirmação do nosso território, por exemplo quando se transforma em irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra nós e pode afetar  nosso fígado, a digestão, o sistema imunológico. 

     Já a alegria é a mais curativa de todas as emoções, porque expande nosso corpo, ajuda a respirarmos melhor e produz uma circulação sanguínea mais abrangente. Ela ainda pode nos ajudar a suavizar todas as outras emoções, porque se estamos verdadeiramente alegres estamos expandidos, em contato com todas as nossas emoções com o meio onde estamos e com os outros. Quando estamos alegres não destruímos e nem nos paralisamos. Ela ainda põe as outras emoções em contato com o coração e isso nos dá essa sensação de expansão. Só existe um perigo é quando não sabemos nossos limites, não estamos em contato e queremos forçosamente prolongá-la. Nesse momento ela se torna paralisada e pode nos levar a atitudes autodestrutivas, como nos drogar.

     Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo. Tornamo-las negativas quando as reprimimos.


    Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos
assim elas fluem, e podem se transmutar. Temos de canalizá-las para que cheguem à cabeça a partir do coração.

    Até o amor princípio de tudo pode ser pode ser construtivo ou destrutivo.     

    Existe o amor que se superprotege, o amor tóxico, destrutivo.

   Cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência... Prazer e felicidade não são o mesmo.

    A saúde não é ausência de doença e sim potência. Todos nós em algum momento ficamos doentes e o como lidamos com isso é que mostra nossa saúde. Muitas pessoas muito potentes já ficaram doentes e lidaram com isso serenamente.

    Quando associamos doença a fracasso estamos expostos
às pressões da cultura. Muitas vezes podemos aprender com as doenças e através delas entendermos nossos limites.

    
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. 

    O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento. Se o aprisionamos ele se torna ilusões e vivemos com bolhas fabricadas e em bolhas fabricadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário